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sexta-feira

A arte de ler



Republico este texto em vista de que dias celebrando idiomas, línguas permearam os meses de abril e maio.




Visitando este blog "Ler para crescer" confirmei que a forma como fui educada no quesito leitura, foi uma bênção para mim e para minha cria.

Cresci dentro de uma família leitora e escritora, meu avó materno além de Diplomata era escritor...

E foi vendo-o escrever horas a fio em sua escrivaninha e mergulhado nas suas infinitas estantes, que absorvi a arte de ler naturalmente.

Minha mãe também sempre foi uma fiel leitora, e incentivou em mim minhas horas absorta em páginas grandes ou pequenas...

Livro é caro no Brasil, o que me causa grande aflição, pois são eles os que nos permitem acessar mil mundos, de uma forma muito mais sinestésica do que a net, mesmo que possa parecer isto impossível, mas é com eles em mãos que podemos pausar a leitura, divagar sobre as linhas escritas, imaginar as cenas lá postadas, e voltar desse devaneio e seguir o rumo das narrativas até o fim do livro...

Amo livros, e de uma forma quase, senão viciante...
Se me perguntarem qual o melhor presente, direi sempre: um livro!

Feiras casam com essa sede de leituras, mas nem sempre os preços por elas ofertados casam com nossos bolsos, cai aqui a questão dos e-books, livros virtuais, que a principio não me eram muito simpáticos... Além da questão delicada dos direitos autorais. 

Mas foi em relação direta ao problema preço versus clientela leitora, que passei a ver com bons olhos aos livros virtuais, mesmo que seja políticamente incorreto, mas pensando no quão difícil é para muitos comprar livros, prefiro a opção de ter esses, do que nada, e ficar sem a leitura.

Aqui em casa fazemos jus à aquela frase feita de "carrego um livro na bolsa" literalmente!
E eles ocupam todos os espaços da casa, não os banheiros por não ter idealizado ainda uma forma de dispô-los por lá. Mas os livros são parte do nosso cotidiano. Livros em minha língua [o espanhol] e em português.

Livros de todos os tamanhos, genêros e autores, pois aprendi nas escolas colombianas, que bom leitor lê tudo, e até o fim...

Então minha cria, pequenina, antes de ganhar brinquedos, antes de sair da barriga, já tinha livros em suas estantes ;D

Eles lêem, ao seu modo, no seu ritmo, com seus gostos particulares.
E "copiam" a mamãe ao ter sempre à mão um livro. Ou mais de um, pois consigo ler mais de um no mesmo período.
Alícia, minha filha de 8 anos [hoje com10], confeccionou na escola um livro lindo de pano, e agora escreve um (em andamento, não é um diário) ilustrado por ela mesma...

Eu? Meu marido sempre me cobra que publique os que já escrevi, e escreva mais, porém padeço de um mal: o de achar que sempre pode algo ser melhor escrito, suprimido ou acrescentado, e aí o tempo passa e não publico nada :D

Visitem este blog que indico no começo do post.
Vale muito a pena, para manter-nos por dentro dos títulos lançados do universo infantil e por dentro do mundo da arte de ler desde pequenos...




Beijos,



ps: Andrés Felipe hoje com 7 anos e já alfabetizado prefere livros "de pessoa grande", arma rebeliões em livrarias afim de livros assim, o último  "reivindicado" foi a versão adulta de Frankenstein de Mary Shelley...






[publicado em 17/06/2009 no blog Germinando
   

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