No Círculo

domingo

Querida Fada dos Dentes...


Achei genial o papel-carta personalizado, qual Fadinha do Dente não ficará encantada ao receber uma missiva assim?

Para escrevinhadores em língua portuguesa basta a mamãe modificar o modelo =)





Grata,

quarta-feira

Artigo: MATRIZ, MÃE, MATERNIDADE




Eis um artigo da  psicoterapeuta Monika von Koss
cuja difusão aqui no Mamães Matrízticas 
foi por ela devidamente autorizada. 
Recomendamos a leitura de todo 
o material por ela produzido.

"De todas as forças que impactaram os grupos humanos ao longo de seu processo evolutivo, a mais fundamental é a maternidade. A força da maternidade é prevalente, porque sem ela não haveria humanidade, sem ela não haveria existência.
É provável que nossos ancestrais remotos não vivenciassem a Mãe Primordial como um ser personificado, mas como uma força que atuava através de tudo que é vivo. A própria força da vida, que ficava evidente no parir das fêmeas e na relação delas com a prole, uma força matriz caracterizada por uma qualidade de cuidado, que denominamos de maternal.
Baseado na percepção do parir, da vida emergindo do interior aquoso do corpo da fêmea, o mundo criado também foi entendido como tendo nascido do oceano-útero cósmico, razão pela qual encontramos o tema das águas primordiais como a origem da vida, nas mais diferentes culturas.
Thales de Mileto chamou estas águas de arché, a ‘causa primeira no começo de todas as coisas’. Em seu sentido de começo, origem, arché compõe palavras como arcaico earquétipo. E é neste sentido que entra na composição da palavra matriarcado, que deve ser lida como ‘na origem, a mãe’.
A criação e o nascimento são inseparáveis da figura da mãe, que nos mitos mais antigos era a divisora das águas, criadora do céu e da terra. No neolítico, ela foi cultuada como a fonte das águas que sustentam a vida, águas que caíam do céu em forma de chuva ou brotavam da terra como fonte, rio ou lago; em todas as épocas, a água representou o poder gerador da grande mãe, a diferença entre a vida e a morte, os dois grandes eventos sobre os quais ela reina incontestável.
Nas fases iniciais da evolução humana, a força que sustentava o campo social era a maternidade, sendo a deusa-mãe geradora de vida a figura central religiosa de qualquer agrupamento humano. O sábio indiano Narendra Bhattacharyya, em History of Sakta Religion, a define como “a deusa cujos humores eram refletidos por fenômenos naturais, cujos amantes eram os espíritos da estação e cujas qualidades foram especializadas pelas deusas posteriores”.
Enquanto gestar e parir são ações biológicas restritas às mulheres, o impulso para maternar, aquilo que costumamos chamar de amor materno, é a expressão do desejo humano de conservar e promover a vida. E como todo desejo humano, é uma escolha mais ou menos consciente, disponível a qualquer ser humano.
O impulso para maternar independe da maternidade biológica, como bem o demonstram mulheres e homens que dedicam sua vida a cuidar de outros, independentemente de serem crianças ou seus filhos biológicos. Não há um instinto maternal, que surge automaticamente da ação biológica do parir, como fica evidente no fenômeno conhecido como depressão pós-parto. Manter e nutrir a vida são escolhas que fazemos; mas, pelo fato destas escolhas terem sido feitas conscientemente por milhares de anos e milhões de seres humanos, ficaram tão profundamente enraizadas na própria essência humana, que a tomamos por asseguradas e nos surpreendemos, quando não ocorrem. Em condições normais, o amor materno é uma emoção resistente e teimosa, que pode ser expressa por todo ser humano.
Historicamente, a ação de maternar está mais associada à mulher, por ser ela a nutridora biológica no início da vida. Mas nutrir não significa apenas alimentar, significa criar um espaço relacional de total aceitação e confiança mútua, baseado em uma convivência corporal íntima, elementos fundamentais para o bom desenvolvimento psíquico e emocional de todo ser humano.
"A relação materno-infantil é um fenômeno biológico humano que envolve a mãe não como mulher, mas como um adulto numa relação de cuidado” escreve Humberto Maturana emAmar e Brincar. Portanto, não é uma tarefa associada ao sexo, mas está muito mais associada com um contato corporal amoroso, que pode ser exercido por qualquer adulto e que vai definir o modo como nos relacionamos e expressamos, à medida que crescemos.
Há diferentes estilos de maternagem, como nos revelam as grandes deusas-mãe dos diversos universos mitológicos.
Na China temos Kuan-Yin, a deusa da compaixão ilimitada, aquela que ouve os gritos do mundo. Ela contempla perpetuamente o frasco dourado de seu próprio ventre, que produz todo o mundo. Ela permeia tudo com extrema suavidade e não exige nada. Ela é a mãe que nos ama de modo incondicional.
No Egito, temos Nut, o firmamento estrelado, que envolve toda a vida no planeta em um gesto de proteção cuidadosa, acolhendo inclusive a morte. Seu corpo-firmamento é a matriz do universo, que se inclina sobre a vaca celeste com o sol em seus cornos, para ele fertilizar com seus raios a terra negra, assegurando nossa sobrevivência. Ela é a mãe que nos protege.
Na Grécia, temos Gaia, a mãe planeta Terra, que é a própria existência material, nossa casa e a mãe das mães. Sua filha Deméter é a deusa-mãe da agricultura, a terra produtiva que gera o cereal que nutre e sustenta a vida. Elas são as mães que nos alimentam.
As mães humanas fazem tudo isto por escolha. E por ser uma escolha, a maternidade é vulnerável à manipulação ambiental, cultural e social.Enquanto maternar é uma escolha, como a realizamos é definido culturalmente e foi se modificando ao longo da história humana, como expõe exaustivamente Shari L. Thurer em The Myths of Motherhood [Os mitos da maternidade].
Na pré-história, quando a opção de maternar ficava a cargo das mulheres, elas escolheram conservar a vida, no sentido de preservar o corpo físico para a continuidade da espécie. Levando em consideração a sobrecarga representada pela maternidade naquelas condições primordiais, a real motivação para maternar foi o amor.
Quando a base econômica dos grupos humanos passou a ser o pastoreio, o parir das fêmeas, animais e humanas, se tornou uma fonte de riqueza. Quando o homem passou a exercer o poder sobre a mulher e sua prole, passou a prevalecer a utilidade social e econômica, entendida como o uso do corpo para a geração de riqueza, para o trabalho e para a guerra. Na idade clássica grega, a mãe cuidava apenas das crianças que eram escolhidas para se tornarem adultos, a escolha cabendo ao pai. Domínio, poder e riqueza determinavam a maternagem.
Na Idade Média, surge uma imagem materna idealizada, a maternidade separada da sexualidade. Não existia ainda a noção de infância, sendo que, a partir dos sete anos de idade, a criança já era considerada adulta e encaminhada para sua função. Com a redução do corpo feminino à função procriadora, dissociada da experiência do prazer, a mulher passou a ser classificada como santa ou prostituta. Seu corpo já não lhe pertencia, era apenas um instrumento, e a maternidade, dissociada do corpo, foi santificada.
Na modernidade, surge o conceito de ‘boa mãe’, uma mulher bem casada, fiel, subserviente e modesta. A mulher se tornou parte da mobília mental do homem e dos filhos, o anjo da casa. Como pessoa, estava a serviço da família nuclear idealizada. A maternagem se resumia à execução das regras estabelecidas por cientistas especializados na criação de filhos. A motivação para maternar passou a ser o sucesso social do marido e dos filhos.
A partir do século XX, presenciamos a reintegração da mulher como pessoa, como elemento atuante na teia social, para além de sua função procriadora e nutridora no seio familiar. Ao saírem de casa para trabalhar, as mães caíram do pedestal e muitas mulheres passaram a viver o conflito entre ser mulher e ser mãe, entre realizareem suas aspirações genuínas como pessoas e as expectativas sociais tradicionalmente depositadas nelas.
O presente sistema de crenças, que fundamenta nossa ação no mundo, é um mosaico destes estágios históricos a respeito da maternidade. Por isto, é urgente revermos nossas crenças e expectativas coletivas em relação à maternidade, para criarmos um sistema que agregue todas as pessoas envolvidas neste ato fundamental para a vida, a fim de criarmos um futuro mais harmonioso.
Em um sentido mais amplo, somos todos integrantes da grande família humana, o que nos torna responsáveis uns pelos outros. Mais especificamente, quando um homem e uma mulher se encontram e trazem novas vidas ao mundo, ambos são igualmente responsáveis pelos cuidados de sua prole. Como estes cuidados serão distribuídos e exercidos pode depender de inúmeros fatores, em cada caso particular. Mas a idéia de que são primordialmente as mulheres que devem exercer os trabalhos de maternagem não é mais sustentável hoje, em que o envolvimento físico e emocional do pai na criação dos filhos se tornou um fator de fundamental importância.
Precisamos nos perguntar quais são as reais necessidades das crianças, aquelas que precisam ser atendidas, para que elas se desenvolvam e se tornem membros saudáveis e felizes da comunidade humana, sem que isto esgote a energia de mulheres e homens no exercício de suas funções como progenitores. Precisamos refletir a respeito de quais recursos a comunidade humana como um todo precisa colocar à disposição dos adultos, para que eles possam desempenhar satisfatoriamente suas funções sociais e familiares, sem negligenciar suas próprias aspirações genuínas.
Para desenvolvermos um modelo de maternidade que esteja à altura de uma nova ordem social, precisamos ampliar a noção de maternidade, retirando-a exclusivamente do universo biológico. Precisamos entendê-la como uma maneira de criar uma nova comunidade, mais ampla e inclusiva, que proporcione a todos os seus integrantes os meios de realizar suas contribuições para esta comunidade de um modo digno, sejam estes meios econômicos, físicos, emocionais, ocupacionais, educacionais, espirituais.
Colocar o valor e o cuidado da vida como objetivo primeiro em todas as nossas ações significa resgatar a escolha original das mães ancestrais. Significa promover a vida em todas as suas formas de manifestação, re-estabelecendo a unidade primordial da criação.
E você sempre pode começar consigo mesmo, maternando amorosamente todas as suas diversas partes, principalmente aquelas que você gostaria de deixar de lado, nutrindo e cuidando de si mesma, para que você se torne um membro valoroso desta família humana. Enquanto você materna a si mesma, você estará maternando a humanidade".
Monika von Koss em março de 2010
terça-feira

O perigo do bebê conforto na cama

Texto do meu blog, sobre um susto meu, que espero, sirva de lição para outras mães não errarem como eu errei...

Deuses meus, outro susto com o Tutu!

Ele sentadinho no bebê conforto, no meio da cama, resolvi ir no banheiro, resultado: Ele se virou, virou o bebê conforto e o dito caiu da cama. Só escutei o barulho, saí desesperada do banheiro e vi o bebê conforto no chão e de cabeça para baixo!

Desesperada desvirei o bebê conforto e Arthur começou a chorar, tentava acalmá-lo quando vi um vermelhinho, fiquei doida, pois saiu um pouco de sangue do nariz, pensei na hora que o tivesse quebrado. O menino chorando, eu tentando usar mais a lógica que a emoção, limpando seu nariz. O sangue que saiu acabou sendo mínimo, secando logo em seguida; apalpava o nariz do menino para verificar se ele estava quebrado e vi que, ainda bem, não quebrou. Rapidamente Arthur já estava sorrindo feliz no meu colo.

Não me lembro mais se a alça estava para cima ou para baixo, portanto, não sei se Arthur bateu o nariz na alça ou no chão, o que sei é que seu nariz ficou meio inchado no local que bateu e vermelhinho entre o nariz e o lábio superior, passei horas olhando o bebê conforto tentando lembrar, mas foi em vão. Agora não importa mais onde ele bateu o nariz, importa é que bateu.

E aposto que sei como isso aconteceu, pois Arthur tem reproduzido algo que viu na creche; ele tem se virado no bebê conforto, mesmo com o cinto de segurança, como quem tenta sair dele. O detalhe é que o menino que faz isso na creche já é maior que ele e sabe andar, por isso nem usa mais o cinto de segurança do aparelho, assim, entrando e saindo dele quando acha melhor. Agora coloque na cabeça de Arthur que ele não pode fazer isso? Impossível!

Claro que nesse meio tempo, até saber se Arthur estava bem ou não, liguei para o pai dele, que de carona já estava voltando para casa, deixei ele seguramente preocupado; quando vi que as coisas estavam mais calmas e tranquilas, liguei novamente para o pai a fim de acalmá-lo.

Em casa, com outros olhos, o marido verificou o mesmo que eu, que Arthur estava bem, meio choroso para chamar a atenção e ganhar com isso um colinho mais especial e demorado, mas com nada quebrado.

Não nego, que embora não tenha culpa por ter ido ao banheiro, me senti super mal pela queda do Arthur. O que me revolta é que ele sempre ficou no bebê conforto e na cama, para poder assistir melhor os desenhos que passam na TV e foi só me ausentar um pouquinho que o desastre aconteceu.

Agora o que me resta é aproveitar a ida ao pediatra amanhã, para ver as pintinhas do corpo dele e claro, pedir uma olhadela especial no nariz do menino.

Ficou a lição, bebê conforto na cama, sem alguém do lado, nunca mais...


Ler! Por que sem Ler não há o Crescer!




Visitando este blog "Ler para crescer" confirmei que a forma como fui educada no quesito leitura, foi uma bênção para mim e para minha cria.

Cresci dentro de uma família leitora e escritora, meu avó materno além de Diplomata era escritor...
E foi vendo-o escrever horas a fio em sua escrivaninha e mergulhado nas suas infinitas estantes, que absorvi a arte de ler naturalmente.
Minha mãe também sempre foi e é uma fiel leitora, e incentivou em mim, minhas horas absorta em páginas grandes ou pequenas...

Livro é caro no Brasil, o que me causa grande aflição, pois são eles os que nos permitem acessar mil mundos, de uma forma muito mais sinestésica do que a net, mesmo que possa parecer isto impossível, mas é com eles em mãos que podemos pausar a leitura, divagar sobre as linhas escritas, imaginar as cenas lá postadas, e voltar desse devaneio e seguir o rumo das narrativas até o fim do livro...

Amo livros, e de uma forma quase, senão viciante...
Se me perguntarem qual o melhor presente, direi sempre: um livro!

Feiras casam com essa sede de leituras, mas nem sempre os preços por elas ofertados casam com nossos bolsos, cai aqui a questão dos e-books, livros virtuais, que a principio não me eram muito simpáticos... 

Aqui em casa fazemos jus à aquela frase feita de "carrego um livro na bolsa" literalmente!
E eles ocupam todos os espaços da casa, não os banheiros por não ter idealizado ainda uma forma de dispô-los por lá. Mas os livros são parte do nosso cotidiano. Livros em minha língua e em português.
Livros de todos os tamanhos, genêros e autores, pois aprendi nas escolas colombianas, que bom leitor lê tudo, e até o fim...

Então minha cria, pequenina, antes de ganhar brinquedos, antes de sair da barriga, já tinha livros em suas estantes ;D

Eles lêem, ao seu modo, no seu ritmo, com seus gostos particulares.
E "copiam" a mamãe ao ter sempre à mão um livro. Ou mais de um, pois consigo ler mais de 1 no mesmo período.
Acho que amor por leitura muitas vezes deriva num apego à escrita... daí meu marido sempre me cobra que publique os que já escrevi, e escreva mais, porém padeço de um mal: o de achar que sempre pode algo ser melhor escrito, suprimido ou acrescentado, e aí o tempo passa e não publico nada :D

Visitem este blog que indico no começo deste post.
Vale muito a pena, para manter-nos por dentro dos títulos lançados do universo infantil e por dentro do mundo da arte de ler desde pequenos...

Beijos,

Luciana Onofre
domingo

Ótimo com ele, bom também sem ele

Texto do meu blog que divido com vcs aqui tb...


Após uma semana tumultuada, com um treco que nunca havia tido antes e que me fez tremer com calafrios à tarde toda e febre de quase 40 graus, pude hoje, finalmente, escrever esse relato:

No meu aprendizado em ser mãe, percebi/relembrei que pequenas coisas podem me dar grandes alegrias.

Estar com meu filho é ótimo, mas ter momentos só meus é muito bom.

Nessa semana me dei esse luxo, graças ao atestado de sinusite que adquiri; como não queria que Tutu ficasse muito perto de mim, para que a gripe dele não voltasse, deixei ele dois dias no integral da escolinha. Tudo bem que no primeiro dia em casa, graças aos efeitos dos remédios, literalmente morguei a manhã inteira na cama, impossibilitada de abrir o olho e acordar de fato; era tanto sono, que a manhã passou rápido, que só acordei ao meio-dia com o telefonema do marido, preocupado em saber como eu estava.

Ainda zonza, continuei tendo atitudes normais de quando Tutu está em casa, a televisão em som baixo, menos barulho ao fechar portas e gavetas, e até mandar as cadelas calarem a boca para não acordar o menino. Só depois de horas que me dei conta que como ele não estava em casa, os barulhos poderiam voltar a soar dentro de casa, rs. Mas já era tarde demais, metade da tarde já havia passado.

Nem dei conta da casa, não sei se por conta da sinusite ou agravada pelos remédios, meu dia foi letárgico, sem vontade de fazer absolutamente nada, só ficar na cama, jogada, folheando as revistas de meses atrás que estavam na mesinha de cabeceira, esperando em vão pelo momento certo.

Quando o marido chegou com o filhote, pude perceber o quanto foi bom o dia, afinal eu dormi e relaxei; foram horas de sono que precisavam ser repostas, li as revistas que já me olhavam feio por estarem ali do meu lado e não serem folheadas, larguei a casa à própria sorte e ela não desabou, só continuou como estava no dia anterior e nem a pia atentou a minha mente com suas propostas de uso.

Tive uma noite boa e tranquila, pois Arthur parecia saber que eu precisava descansar.

No dia seguinte, meu segundo dia de atestado, foi bem diferente...

Com a casa finalmente vazia, não me deixei vencer pelos remédios; tudo bem que fiquei rolando na cama, curtindo o momento, mas depois respirei fundo e fui à luta.

Resolvi aproveitar o dia e dar conta da casa, de mim e da minha alegria, afinal era sexta-feira e toda sexta é especial para mim.

Começei arrumando a casa, depois fui para a parte que muita gente (nem eu) não gosta, LIMPEZA.

Limpei móveis, varri chão, usei esfregão e passei produto de limpeza, escovei e lavei cada briqnuedo de Tutu, paguei promessa andando de joelhos no tapete alfabético do menino com o pano e o àlcool na mão, esfreguei cada letra e número daquele quarto, lavei banheiro, área de serviço, cozinha, garagem, canil, respirando bem fundo, limpando também minhas via aéreas e terminei passando cheirinho no chão e incensando a casa; agora pergunta se eu estava cansada... Muito pelo contrário, estava num pique de dar inveja e feliz pela casa limpa, tanto no físico quanto no astral.

Agora essa empolgação toda tem um motivo, simples, banal, mas maravilhoso para mim; fiz tudo isso ouvindo música, de Guns à Lady Gaga, de Loreena à música indiana, tudo em som alto, comigo cantando, dançando e rodopiando abraçada com a vassoura, fazendo dela um par mágico e usando o pano na mão como um véu colorido. Pq eu gosto de música, sou habituada a ter música em tudo que eu faço, música em som alto, para remexer e espantar as energias ruins. Infelizmente, isso não tem sido mais um hábito, afinal de contas, tenho um bebê em casa e me policio quanto ao volume do som.

Quando marido e filho chegaram em casa, eu já estava com a sensação de missão cumprida, não pela limpeza da casa em si, mas pelas horas maravilhosas que tive comigo mesma, por dançar sozinha pela sala, pelas revistas que finalmente consegui terminar de ler, pelo livro que iniciei, pelo final de tarde de brincadeiras e carinho com as cadelas, pelas horas gastas num banho longo e revigorante, pela continuação de uma promessa antiga, de fazer minhas sextas-feiras sempre um dia especial.

Mas não terminou aí, no sábado continuei com o momento "eu comigo mesma", fui ter uma manhã de mulherzinha, ida ao salão para cortar os cabelos, tinturar as madeixas e as unhas, escutar e conversar com mulheres conhecidas e outras que nunca vi. Saí do salão uma nova Flávia, até cantada eu levei, rs. Depois tive pique para tentar trocar uma camisa (não consegui), comprar um presente lindo para o niver de minha mãe, tirar foto 3x4 e almoçar sozinha, escutando a garçonete me chamar de senhorita e gostar.

Só depois das 2 da tarde é que cheguei em casa, significativamente renovada.

Tudo bem que ainda fui bater perna com meus homens nas concessionárias em promoção, para tentar trocar de carro e descobri infelizmente, que quanto melhor é o preço da oferta, menos dão de valor em seu carro (¬¬), mas nem assim o dia ficou cinza, fiz test drive num carro que considerava ruim e me apaixonei por ele, pena que não posso comprá-lo, coisas da vida...

Mas o que eu quero realmente dizer com esse relato é que por mais que um filho complete a nossa vida e a mude completamente, momentos só seus, sem ele, no estilo "eu comigo mesma", ainda é um momento maravilhoso que nos faz voltar ao tempo em que a gente, orgulhosamente, sempre era em primeiro lugar.

Um viva para momentos assim, momentos que nos fazem bem!!!!

sexta-feira

Religião e Religiosidade

do Tumbrl




- "Que é um rito?" perguntou o principezinho.
-"É uma coisa muito esquecida também", disse a raposa.
- "É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias: uma hora, das outras horas".

(Saint-Exupéry, 1956, p.71)


Para aprender sobre a importância do Rito, é preciso que se saiba um pouco sobre "religiosidade" e "religião".

Não vejo muito material impresso que fale de forma simples deste assunto. Pelo menos não material pagão. Há os das crenças predominantes...

Coloco aqui a forma que encontrei para passar conceitos aos meus filhos sobre o tema:


O que é Religião?

Religião é o caminho que escolhes para te comunicar com Eles, com teus Deuses...
É um conjunto de atos, atividades, formas de pensar que escolhemos porque nós mostram a melhor forma de viver e ser, como pessoas unidas a outros que pensam de forma semelhante, e que se sentem conectadas com os Deuses, ou um Deus.
Religião é o elo, que crias entre teu mundo e o Deles.
São muitas, aquelas que acreditam em muitos Deuses e Deusas, como as Politeístas; outras possuem um Deus; como o cristianismo, islamismo.
Mas todas, todas são elos entre as pessoas, e o Sagrado.


O que é Religiosidade?

É aquele sentimento profundo de ligação com o teu interior, com a vozinha que te fala, que te faz sentir necessidade em descobrir coisas do lado de fora que te façam sentir paz, tranqüilidade e amor pela Vida, é a energia que te permite descobrir ao mundo e a ti como Sagrados.
Que te faz sentir prazer em falar com os Deuses.
E esperar que te ouçam...

Bênçãos dos teus Deuses!

Luciana Onofre


[uma vez publicado no Crianças Pagãs, em 08/01/2009]





quarta-feira

Crianças não deviam morrer


Um colega da Alícia faleceu nas férias logo no começo delas, antes de fazer 12 anos, um quadriciclo e morte. 

Era presente do pai.

Em alta velocidade passou por um obstáculo e foi atirado contra um muro, sofrendo fratura abaixo da cabeça, na coluna.

A morte foi instantânea, assim como deve ter sido instantânea a felicidade do menino ao ganhar o tal quadriciclo.

Alícia chegou da escola assustada, contando mil e uma vezes a mesma historia, rica em detalhes. Ainda que o menino não fizesse parte da sua turma, pareceu que era muito querido na escola.

E passou ela o dia preocupada sobre a possibilidade dela e do irmão morrerem ainda crianças...
Eu posso lhe dizer "não minha filha criança não morre"? Não posso, crianças todos os dias morrem.

Mas crianças não deviam morrer...

Assim como pais, mães, parentes ou cuidadores não deviam presentear "armas"... Para mim veículos como esse se constituem em armas.

Motos, qualquer coisa mecanizada, movida a combustível com velocímetro é arma quando em mãos de crianças.

Mas o aprendizado em casos assim vem em hora tardia.


Alícia passou dia e noite mal. 

Mas meu modo de lidar com a morte é claro, nada dúbio, logo falamos sim eu  e ela, sobre a morte, sobre como ficam os que ficam e sobre o que pensamos ocorre com quem parte.

Espero eu que hoje seja um dia mais leve para Alícia.


Grata,

Luciana


sexta-feira

Oito Erros na Cozinha.

Recebi por mail, deixo aqui essas boas dicas...


Para DONAS e DONOS de casa e respectivas secretárias(os)


Oito Erros na Cozinha.


(Combater velhos hábitos é preciso).

 

1° erro:
Lavar as carnes debaixo da torneira.

Primeiro, você perde nutrientes.
A carne fica esbranquiçada.
Segundo: a contaminação que existe vai aumentar,
porque aumenta a quantidade de água e as bactérias vão penetrar mais ainda.
A única carne que se lava é o peixe e só para tirar escamas e a barrigada.
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2° erro:
Colocar detergente direto na esponja, o que leva ao exagero.


O detergente nunca deve ser colocado direto na esponja.
Vai ser muito difícil enxaguar todo esse detergente.
O resto de detergente que fica junto com os alimentos pode no futuro dar um problema para a sua saúde.
Para limpar sem exagero, você precisa apenas de oito (8) gotas de detergente em um litro de água.
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3° erro:
Usar tábua de carne de madeira.


Na tábua de madeira as bactérias ficam te aplaudindo!
Tábua tem que ser de plástico ou vidro.
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4° erro:
Sobre guardar comida quente na geladeira.


Este é um dos um dos mitos mais difundidos entre as donas de casa...
Não há erro em guardar comida quente na geladeira.
O único problema é que vai aumentar um pouquinho o consumo de energia,
mas não vai estragar a geladeira de modo algum.
Porém ...
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5° erro:
Guardar comida quente na geladeira com o recipiente tampado.


O ar frio vai bater na tampa.
Vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar!
Então, coloque tudo destampado.
Depois de duas horas você pode fechar.
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6° erro:
Furar a lata de leite condensado e utilizá-la várias vezes.


As pessoas pegam a lata de leite condensado
e fazem dois buraquinhos, um de cada lado.
Sai leite condensado por um lado mas, pelo outro, entra uma porção de bactérias.
Abra a lata inteira e passe o leite condensado para um recipiente que pode ser de plástico ou de vidro.
Sirva sempre com uma colher; depois tampe e guarde na geladeira.
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7° erro:
Ignorar as formigas.


Quando se fala em doce, a gente não pode esquecer as formigas.
Você provavelmente não se importaria se encontrasse
uma formiguinha em cima do seu bolo, não é?
Doutor Bactéria:
E se fosse uma barata?
Marina Scherb, de 12 anos: Aí eu não como.
Doutor Bactéria: Se a gente pegar uma barata, matar essa barata,
deixar no meio da cozinha, no dia seguinte, cadê a barata?
Marina: Sumiu.
Doutor Bactéria: Quem levou?
Marina: As formigas.
Doutor Bactéria: A mesma que estava em cima do bolo?
Marina: É, né?
Doutor Bactéria: As formigas são consideradas até
maiores agentes transmissores de bactérias do que a própria barata.
Doce com formiga só pode ter um destino: a lata de lixo.
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8° erro:
Soprar velinhas do bolo de aniversário.


Este é um
péssimo hábito.
Testes comprovam que o bolo fica contaminado por bactérias de saliva.

Experimente tirar a vela e levá-la a criança para que ela a sopre  longe do bolo ...
Essas bactérias produzem uma toxina que podem ocasionar
aquelas intoxicações com 24 horas de vomito e mal-estar.
Evite, também, deixar o bolo fora da geladeira.


Roberto Figueiredo é Biomédico e personifica o Dr. Bactéria

http://leonildaphotmailcom.blogspot.com/2010/03/8-erros-na-cozinhadr-bacteria.html

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 Ponto para:

- quem conseguir não colocar meio tomate, meia cebola, na porta da geladeira.
-  quem não lava frutas e verduras quando chega da feira e sim duas horas depois de refrigeradas.

E mil pontos para quem não oferece mel para crianças com menos de um ano.

Mel?
Dr. Bactéria avisou às mães que todo cuidado é pouco com esse rico alimento.

Segundo ele, 8% da produção de mel é contaminada

por uma bactéria chamada clostridium botulino.
Os seres humanos desenvolvem anticorpos de defesa contra os microorganismos,

mas somente após um ano de idade.
“Muitas crianças morrem de causas não explicadas

e alguns desses óbitos podem ser atribuídos ao mel”.

Uma das críticas mais severas feitas pelo professor Roberto
foi com relação a experimentar e soprar a comida dos bebês – que muita gente desavisada faz – e soprar velinhas de bolo de aniversário.
“O aniversariante sopra e depois a mamãe oferece um pratinho de bactérias para os convidados.
Aconselho a adoção daqueles bolos gelados, embrulhados em papel alumínio”.


As festas são ocasiões ideais para a proliferação de bactérias,
porque os alimentos ficam expostos por tempo acima do considerado ideal.
O bioquímico cita a maionese como uma das vilãs das intoxicações alimentares,
principalmente as (maioneses) caseiras.
“O perigo é maior para os donos das festas, que só têm tempo de comer os quitutes no dia seguinte.
E ainda acham que é gostoso”.


Salmonela


Salmonelose é uma infecção causada pela bactéria chamada salmonela, que se desenvolve principalmente em alimentos crus.
O risco de contraí-la em maionese caseira, portanto, é latente.
A maioria das pessoas infectadas por salmonela desenvolve diarréia,
febre e cólica abdominal entre 12 e 72 horas depois da infecção.
Salmonelose geralmente dura entre quatro e sete dias,
sendo que a maioria das pessoas se recupera sem necessidade de tratamento.

Porém, em algumas pessoas, a diarréia pode ser tão forte
que o paciente precisa ser hospitalizado.
A infecção por salmonela pode se espalhar dos intestinos para a corrente sanguínea,
e daí para outras partes do corpo, podendo ser fatal caso a pessoa não seja tratada rapidamente com antibióticos.
Idosos, crianças e aqueles com sistema imunológico enfraquecido
têm mais probabilidade de desenvolver casos graves de salmonelose.

Achou importante?


REPASSE.
quinta-feira

"Ser mãe é padecer no paraíso"

Vou compartihar um texto do meu blog, sobre meu aprendizado em ser mãe e o sofrimento que ele me acarreta.



Como, agora, entendo essa frase...

Passei um tempo sumida da net, mas nem por isso aproveitei minhas férias de meio de ano. toda a programação feita para aquela semana, se foi por água abaixo, tudo pq o Arthur passou muito mal.

Ele teve vômitos e diarréias, nada parava dentro do menino, a escola me ligava informando sobre os ocorridos, íamos buscá-lo; ligava para o pediatra, averiguávamos cada item de sua alimentação, procurando um terrível culpado.

A semana passava, Arthur emagrecia, mas nem por isso perdia o bom humor, o sorriso no rosto e o fogo normal do dia-a-dia, nem parecia que estava passando mal.

E o sexto sentido maternal funcionou, cortei o leite dele, tudo passou, voltei com o leite, a diarréia recomeçava. Fiz mingau e papinhas usando o leite normal, o que tomo todo dia, nada deu no menino, isso significava que Arthur não tinha problemas com a lactose.

Na última ida ao pediatra, a constatação, o menino emagreceu 350 gramas, muita coisa para ele. Resolvemos mudar o leite, na verdade, voltar ao leite antigo, o Nam Pro, o mesmo que prendia o intestino de Arthur. O médico cré, que por Arthur já ter o aparelho digestivo formado, comendo qualquer tipo de alimentação, o Nam Confort deve fazer o intestino, agora, se soltar demais.

Fiz o teste, comprei uma lata pequena do Nam normal, ele toma feliz; diarréia não deu, também não trancou o menino. Se isso ocorrer com o tempo, uso metade de cada tipo e farei uma mistura que dê certo.

E em situações como essas, novas para mim e para meu marido, vejo como nossa vida mudou, como tudo é em prol do filho; que nossas vontades ficam em último plano, tudo em nome do amor.

Eu e o marido não tivemos nosso merecido descanso, mas tudo se esvai ao ouvir a risada gostosa do filho, por ele, tudo vale a pena!

um filtro dos sonhos

Que quando feito pelas mãozinhas dos nossos filhos, ensinando-lhes a emanar nossos desejos em fios, linhas e laçadas fazem a magia ser matéria, dissipar pesadelos e coisas que perturbem seus momentos de dormir; tornando um acordar em algo mais tranquilo...



 Cores e formas adquirem o gosto e intenção de quem os confecciona =)


Grata,

sexta-feira

Um altar e uma gata




Endora, nossa gata tricolor, cismou com nosso Altar...
Vira e mexe de noite a pego sentada ao lado das Deusas, no escuro, em completa quietude!

Como explicar? Não sei, se alguém souber o faça, a casa agradece =)

Sem idealizações

FAMÍLIA




[um texto após uma reflexão, ao me deparar com mães que agendam ser "mães, por necessidades nem sempre justas: dia no shopping, fins de semana em resorts, plásticas que funcionam como gancho para evitar "cuidar do filho", depressão pós-parto após 5 anos de ter parido... Cabe dizer que os espécimes analisados são vistos in loco, logo não retrato aqui no texto ninguém em especial ou alguém conhecido penso eu, pelo leitor].



Vejo a questão ter filhos, constituir família, como algo mais do que especial e particular.

Particular, porque não há fórmulas, nem manuais, você pode ser hoje uma pessoa muito zen, equilibrada e positiva e ser oriunda de uma família down, caótica ou o inverso.

Logo não é repetindo falas, atos, ações, que garantimos um lar nota 100.

Parir é político, logo você deve estar completamente ciente daquilo que terá que abrir mão, e daquilo que virá ao seu encontro.

Por mais que se divague quanto a igualdade de direitos, sabemos que a mulher sempre irá abrir mão em maior escala do que o homem, de hábitos, rotinas, lazer, afazeres... Mesmo que você seja como eu, feminista, mulher século XXI.

Então hão de ser pesados antes de gerar vida, as perdas e os ganhos, de uma maneira bem realista, pé no chão.

Para jamais ali adiante lamentar o tempo, a vida que tomou outro rumo.

É especial por que você deve também estar ciente de que milhares de mulheres pelo mundo afora, não podem parir, mesmo desejando do fundo das suas almas.
E outras tantas, são mães biológicas, mas não sabem o que fazer com a cria, e a deixam de lado, ou partem para o abuso psicológico, quando não físico.

Logo ser mãe é especial. Não cabe a todos, nem todos podem.

Não há férias dos filhos, não no sentido amanhecer sem eles, para depois voltar a ser mãe, quando passar um surto existencial. Sim, é mais do que normal ter esses surtos...

Temos férias com eles.

E somos mães para sempre. Partindo depois, ou antes deles.

Filhos são nosso complemento, sangue e carne da nossa carne e do nosso sangue, feições mais do que semelhantes às nossas, ou completamente distintas, mas ainda nosso complemento.

Complemento. Não extensão.
Penso que entendendo isso, a diferença entre extensão e complemento, os deixamos livres da obrigatoriedade de ser "parecidos" aos pais, à mãe, ao pai.

Eles devem ser eles. Apenas eles.

Filhos são parte de nós, mas não extensões do que desejamos um dia ser e não fomos, nem nossas cópias fieis.

Filhos são eles, feitos por nós, e para o mundo, o deles.

Besos,

Luciana
quinta-feira

Miniaturas

Miniaturas são do gosto de pequenos e grandes. Os achados de hoje são aqueles que agradam a crias e mamães!

Coisas e casinhas, bruxas, fadas, ciganas, o mundo do fantástico maravilhoso recriado em pequeninas proporções, dimensões que permitem uma viagem ao lúdico, ao mágico sem restrições de idade.







 Grata,

Luciana
segunda-feira

Comer! Comer!

E que tal um comer feliz? Frutas deliciosas e suculentas com "cara" apetitosa?

Eis algumas dicas!


no lugar dos salgadinhos industrializados!

à moda de pirulitos =)

arte na fruta!

Quem não lembra deles???

nhami-nhami!

Picofrutalé!

em forminhas deliciosas!

prato feliz!


Gratas!

Lú e Ky

Falta de sincronia

E sábado veio e se foi deixando em nós frustração.
O evento na escola dos meninos, do qual já falei aqui, começou em descompasso.

Não seguiu à risca os horários dispostos, de forma em que Rodrigo contando com o cumprimento dos horários, ficou com a Alicia para na sequência assistir ao Andrés.
E? Acabou a apresentação da nossa filha e meu marido ao chegar no outro espaço da turminha do Pipe: nada!

Começou na hora certa, e o atrapalho da turma da irmã atropelou que o pai o assistisse. Sem fotos e filmagem dele, eis o saldo.

Ficam estas fotos, para lembrar que naquele dia, naquela manhã, ambos fizeram acontecer =)









Grata,

Luciana
sexta-feira

Formas e conteúdos

Ilustrações do Andrés Felipe.
Uma na minha sala de aula, o motivo? Ambos explicavam o por quê do Tarot Day, Alícia com a fala, e Andrés com a parte ilustrativa.
Detalhe: tudo isso antes da minha aula começar, os levei dois dias, [falta de ter com quem deixá-los, necessidade pura].


Andrés reproduziu seu Arcano, aquele que desenhou no dia do Tarot Day




Aqui a ilustração que fará parte da exposição e projeto de amanhã.
Uma bela Esteno [uma das três Górgonas] by Pipe!

Agora Alícia está na escola ensaiando.

Stheno!  

Sempre grata,

Luciana
quinta-feira

Labuta e ausências

Sábado ambos se apresentarão em atividades artísticas da escola.
Ambos participando em projetos que giram em torno à cultura grega, pensem só nisso!

Andrés hiper empolgado e orgulhoso por saber do que se fala, por dizer que Zeus é seu Deus, que sabe sobre aquela Deusa com cabeça de cobras "que mamãe gosta tanto".
Alícia feliz em ver suas realidades tomando forma e concretude aos olhos dos coleguinhas, que até então nada sabiam sobre outros Deuses, seus Deuses.

Para isso foram 6 meses de estudos, pesquisas, participação, felicidade e orgulho da parte deles e da nossa.

Um belo lençol branco será a veste dele. Ela meio jururú por que "apenas será uma árvore" queria ser algo mais.
Porém ambos participando e ativos!

O lado down disso? Eu não verei!
Estarei em sala de aula, ensinando.
Me resta pedir ao Rodrigo que filme tudo, cada detalhe.
Mas não serei eu lá.
Não degustarei com olhos e alma o Labirinto que confeccionaram entre todas as turmas... Não será pelos meus olhos que as fotos serão laçadas...

E nessas ausências se somam anos, nos quais não vi festas do dia das mães, festas juninas, festas...

Devo garantir minha parte no ganha-pão da casa. Mas eis as perdas dos ganhos...

Grata sempre,

Uma Luciana amuada.

Susto

Postagem do meu blog...

Susto



Pois é, hoje o dia já estava diferente, era a primeira vez do Arthur na escola, eu ansiosa, filho sem entender nada, possivelmente pensando: "Pq raios estão me trocando e alimentando tão cedo?" rs

E nesse corre-corre de arrumar o Arthur, esqueci de pegar o sapatinho dele, pequei um, não coube, "como assim já perdeu o dito?" pensei, olhei para o menino, coloquei ele no meio da cama e corri para pegar outro par de sapatos, quando já estava no quarto dele, só escutei um barulho forte no chão!

Saí correndo em direção ao quarto e não vi o Arthur em cima da cama!!!!

Ao dar a volta na cama, vejo Arthur no chão, estatelado de costas, milagrosamente com a cabeça em cima de meus chinelos; ao me ver, assustado pela queda, chora!

Peguei o menino o mais rápido possível, coloquei no colo e passava a mão em sua cabeça e costas, tentando encontrar algum ferimento ou machucado. Arthur chorava mais pelo susto do que por qualquer dor, olhei nos olhos dele procurando por um aumento da pupila, nada.

Desandei a andar pelo quarto, falando com ele, tentando acalmá-lo e distraí-lo. O marido sai correndo do banho, desesperado, tentando entender o que aconteceu; quando conto, lógico, escuto aquele discurso sobre cuidar melhor do menino, ouço ele dizer que se fosse com ele eu o teria matado e blá, blá, blá. Ele está certo!

Eu com os olhos marejados, pelo pânico de ter visto Arthur no chão, pelo medo dele ter machucado, por segurar a emoção para o menino não me ver nervosa ou agoniada, saio andando e rindo, fazendo graça com o Arthur, de modo a esconder meus sentimentos de fúria por ter sido uma péssima mãe.

Depois de um tempo, ao colocar Arthur novamente na cama, o menino se vira, sorri e tenta novamente engatinhar, vejo que está bem, se locomovendo tranquilamente, rindo feliz, aliviei o coração. Fiquei de olho nele, para ver alguma mudança comportamental ou nas pupilas, nada, ainda bem ele estava bem.

E sentada na cama com ele, agradeci muito, pela providência divina de estar descalça, de ter meus chinelos juntos e rente a cama, no lugar mais correto impossível, salvando meu filho de bater a cabeça direto no chão.

E percebi que a mais reles distração, pode virar um acidente sério.

Obrigada ao Universo, aos Deuses, ao Espírito Guardião da casa, ao Anjo da Guarda de Arthur, por meus chinelos estarem ali, no lugar certo, evitando um desastre ainda maior.

Beijocas Enluaradas,
Kytanna

Mudanças Express


Para quem ainda não sabe, sou Pedagoga, conheço o lado A e B da Educação Infantil e de suas instituições sejam elas públicas ou particulares; mas desta vez, posto sobre a visão da Pedagoga e da Mãe aflita.

Meu drama começou efetivamente essa semana, pois semana que vem eu volto ao trabalho. Na minha mente já estava tudo acertado para a minha volta e a tranquilidade do Arthur; já estou fazendo a adaptação do menino com a minha ausência matutina em casa, ele ficaria com a empregada e eu calma no serviço, porém, tudo mudou.

Já havia conversado com a empregada que a partir do nascimento do Arthur, suas faltas não poderiam mais ocorrer, não poderia mais dar ao luxo dela compensar a falta em outro dia da semana e seu horário de serviço mudaria, sua entrada seria às 6:30 hs, assim ela chegaria em casa antes da nossa saída pro trabalho, ela cuidaria do menino pela manhã e daria conta da casa na parte da tarde. Após as devidas conversas, ficou tudo muito bem acertado, sem problemas, ela estava chegando no horário e eu e Arthur nos adaptando às mudanças matutinas.

Pois bem, mas nem tudo ficou flores, a empregada começou a faltar e eu fiquei desesperada, pois como iria trabalhar se a empregada faltasse? Imagina a cara da minha chefa, comigo ligando pela manhã e dizendo: "Não vou trabalhar, pois a empregada faltou e não tenho com quem deixar o filho." Com certeza vou criar problemas para mim mesma...

Passei um dia inteiro queimando neurônios afim de encontrar uma solução, pq a única saída seria colocar o Arthur numa creche, ok, mas como pagar? Creche particular não é barata e colocar mais uma conta é estourar o orçamento doméstico.

Depois de muito pensar, conversei de noite com o marido. A idéia é colocar o Arthur na creche, não ter mais a empregada mensalista e ver com ela se ela aceita ser novamente diarista, vir na sexta para limpar a casa e na segunda para passar as roupas.

E novamente a mulher é a sacrificada da vez, sim, pq vai sobrar para mim a casa, não é? O marido trabalha o dia inteiro, eu só pela manhã, então cozinhar, colocar a roupa para lavar, cuidar do filho, cuidar da casa, sobrou para mim.... Estou esperando a empregada aparecer, para lhe dar a nova proposta, vamos ver que dia vem.
 

Fui ontem a noite na escola nova do Arthur fazer a matrícula, escola pequena, de bairro e praticamente do lado de onde eu trabalho.

Tudo bem que não é uma escola do nível das particulares na qual já trabalhei, mas ela tem seu encanto por ser pequenina e acolhedora, mostrando que por ter poucas crianças, Arthur será melhor supervisionado; lógico que vi coisas que talvez outras mães não vejam, dei toques sobre isso para a Diretora da escola, uma mulher muito simpática e atenciosa. Perguntei sobre o lado Pedagógico, sobre a rotina do Berçário, alimentação, higiene e muitas outras coisas. Como fui à noite, não vi o corre-corre de alunos e funcionários, mas fiquei de levar o Arthur pela manhã e lógico olharei as coisas com uma visão crítica. 

Hoje de manhã, já levantei cedo para me adequar a nova rotina, a de alimentar e arrumar Arthur antes de nos prepararmos para sair e ver se o tempo dá; deu! 

Na escola, cheguei cedo, como normalmente será o meu horário de deixá-lo antes de ir para o CMEI. A outra vantagem de lá é que conheço uma parte dos funcionários, pessoas que trabalharam/estagiaram na Unidade de Ensino na qual sou Pedagoga, inclusive uma das pessoas do Berçário era estágiária minha no CMEI, pessoa na qual conheço sua real dedicação e cuidados; ponto positivo para mim e para o Arthur, pois pedi um cuidado especial com a adaptação do meu filhote, rs. 

Fiquei um tempo na escola, vendo a entrada das crianças, o trabalho dos funcionários e lógico, vendo o Arthur de uma longa distância. Outra grande vantagem dessa escola é que ela possui vídeo monitoramento, assim posso dar minhas olhadelas ao vivo no Tutu e ficar tranquila.

Em casa, com ela vazia e calma, dei conta de várias coisas pendentes, inclusive esse texto.  

Agora, mais calma, é esperar pelo retorno da cria e saber como foi o dia dele, pelo visto ele está se adaptando bem, caiu no sono que foi uma beleza, rs. 

E a Mãe e a Pedagoga aqui, essas duas pessoas numa só, está mais tranquila, torcendo pelo melhor e com o coração mais leve. Estou achando interessante a coisa de levar o filho na escola, ver que ele está crescendo e se adaptando ao mundo, as mudanças e claro, deixar ele mais solto, livre, não tão grudado aos pais, mas sem se distanciar demais deles; enfim, preparando o filho para a "independência dependente" que a vida aos poucos vai lhe impondo. 

E vocês, como se sentiram ao levar a cria na escola pela primeira vez????

Beijocas Enluaradas,
Kytanna
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