No Círculo

sexta-feira

Sem idealizações

FAMÍLIA




[um texto após uma reflexão, ao me deparar com mães que agendam ser "mães, por necessidades nem sempre justas: dia no shopping, fins de semana em resorts, plásticas que funcionam como gancho para evitar "cuidar do filho", depressão pós-parto após 5 anos de ter parido... Cabe dizer que os espécimes analisados são vistos in loco, logo não retrato aqui no texto ninguém em especial ou alguém conhecido penso eu, pelo leitor].



Vejo a questão ter filhos, constituir família, como algo mais do que especial e particular.

Particular, porque não há fórmulas, nem manuais, você pode ser hoje uma pessoa muito zen, equilibrada e positiva e ser oriunda de uma família down, caótica ou o inverso.

Logo não é repetindo falas, atos, ações, que garantimos um lar nota 100.

Parir é político, logo você deve estar completamente ciente daquilo que terá que abrir mão, e daquilo que virá ao seu encontro.

Por mais que se divague quanto a igualdade de direitos, sabemos que a mulher sempre irá abrir mão em maior escala do que o homem, de hábitos, rotinas, lazer, afazeres... Mesmo que você seja como eu, feminista, mulher século XXI.

Então hão de ser pesados antes de gerar vida, as perdas e os ganhos, de uma maneira bem realista, pé no chão.

Para jamais ali adiante lamentar o tempo, a vida que tomou outro rumo.

É especial por que você deve também estar ciente de que milhares de mulheres pelo mundo afora, não podem parir, mesmo desejando do fundo das suas almas.
E outras tantas, são mães biológicas, mas não sabem o que fazer com a cria, e a deixam de lado, ou partem para o abuso psicológico, quando não físico.

Logo ser mãe é especial. Não cabe a todos, nem todos podem.

Não há férias dos filhos, não no sentido amanhecer sem eles, para depois voltar a ser mãe, quando passar um surto existencial. Sim, é mais do que normal ter esses surtos...

Temos férias com eles.

E somos mães para sempre. Partindo depois, ou antes deles.

Filhos são nosso complemento, sangue e carne da nossa carne e do nosso sangue, feições mais do que semelhantes às nossas, ou completamente distintas, mas ainda nosso complemento.

Complemento. Não extensão.
Penso que entendendo isso, a diferença entre extensão e complemento, os deixamos livres da obrigatoriedade de ser "parecidos" aos pais, à mãe, ao pai.

Eles devem ser eles. Apenas eles.

Filhos são parte de nós, mas não extensões do que desejamos um dia ser e não fomos, nem nossas cópias fieis.

Filhos são eles, feitos por nós, e para o mundo, o deles.

Besos,

Luciana
quinta-feira

Miniaturas

Miniaturas são do gosto de pequenos e grandes. Os achados de hoje são aqueles que agradam a crias e mamães!

Coisas e casinhas, bruxas, fadas, ciganas, o mundo do fantástico maravilhoso recriado em pequeninas proporções, dimensões que permitem uma viagem ao lúdico, ao mágico sem restrições de idade.







 Grata,

Luciana
segunda-feira

Comer! Comer!

E que tal um comer feliz? Frutas deliciosas e suculentas com "cara" apetitosa?

Eis algumas dicas!


no lugar dos salgadinhos industrializados!

à moda de pirulitos =)

arte na fruta!

Quem não lembra deles???

nhami-nhami!

Picofrutalé!

em forminhas deliciosas!

prato feliz!


Gratas!

Lú e Ky

Falta de sincronia

E sábado veio e se foi deixando em nós frustração.
O evento na escola dos meninos, do qual já falei aqui, começou em descompasso.

Não seguiu à risca os horários dispostos, de forma em que Rodrigo contando com o cumprimento dos horários, ficou com a Alicia para na sequência assistir ao Andrés.
E? Acabou a apresentação da nossa filha e meu marido ao chegar no outro espaço da turminha do Pipe: nada!

Começou na hora certa, e o atrapalho da turma da irmã atropelou que o pai o assistisse. Sem fotos e filmagem dele, eis o saldo.

Ficam estas fotos, para lembrar que naquele dia, naquela manhã, ambos fizeram acontecer =)









Grata,

Luciana
sexta-feira

Formas e conteúdos

Ilustrações do Andrés Felipe.
Uma na minha sala de aula, o motivo? Ambos explicavam o por quê do Tarot Day, Alícia com a fala, e Andrés com a parte ilustrativa.
Detalhe: tudo isso antes da minha aula começar, os levei dois dias, [falta de ter com quem deixá-los, necessidade pura].


Andrés reproduziu seu Arcano, aquele que desenhou no dia do Tarot Day




Aqui a ilustração que fará parte da exposição e projeto de amanhã.
Uma bela Esteno [uma das três Górgonas] by Pipe!

Agora Alícia está na escola ensaiando.

Stheno!  

Sempre grata,

Luciana
quinta-feira

Labuta e ausências

Sábado ambos se apresentarão em atividades artísticas da escola.
Ambos participando em projetos que giram em torno à cultura grega, pensem só nisso!

Andrés hiper empolgado e orgulhoso por saber do que se fala, por dizer que Zeus é seu Deus, que sabe sobre aquela Deusa com cabeça de cobras "que mamãe gosta tanto".
Alícia feliz em ver suas realidades tomando forma e concretude aos olhos dos coleguinhas, que até então nada sabiam sobre outros Deuses, seus Deuses.

Para isso foram 6 meses de estudos, pesquisas, participação, felicidade e orgulho da parte deles e da nossa.

Um belo lençol branco será a veste dele. Ela meio jururú por que "apenas será uma árvore" queria ser algo mais.
Porém ambos participando e ativos!

O lado down disso? Eu não verei!
Estarei em sala de aula, ensinando.
Me resta pedir ao Rodrigo que filme tudo, cada detalhe.
Mas não serei eu lá.
Não degustarei com olhos e alma o Labirinto que confeccionaram entre todas as turmas... Não será pelos meus olhos que as fotos serão laçadas...

E nessas ausências se somam anos, nos quais não vi festas do dia das mães, festas juninas, festas...

Devo garantir minha parte no ganha-pão da casa. Mas eis as perdas dos ganhos...

Grata sempre,

Uma Luciana amuada.

Susto

Postagem do meu blog...

Susto



Pois é, hoje o dia já estava diferente, era a primeira vez do Arthur na escola, eu ansiosa, filho sem entender nada, possivelmente pensando: "Pq raios estão me trocando e alimentando tão cedo?" rs

E nesse corre-corre de arrumar o Arthur, esqueci de pegar o sapatinho dele, pequei um, não coube, "como assim já perdeu o dito?" pensei, olhei para o menino, coloquei ele no meio da cama e corri para pegar outro par de sapatos, quando já estava no quarto dele, só escutei um barulho forte no chão!

Saí correndo em direção ao quarto e não vi o Arthur em cima da cama!!!!

Ao dar a volta na cama, vejo Arthur no chão, estatelado de costas, milagrosamente com a cabeça em cima de meus chinelos; ao me ver, assustado pela queda, chora!

Peguei o menino o mais rápido possível, coloquei no colo e passava a mão em sua cabeça e costas, tentando encontrar algum ferimento ou machucado. Arthur chorava mais pelo susto do que por qualquer dor, olhei nos olhos dele procurando por um aumento da pupila, nada.

Desandei a andar pelo quarto, falando com ele, tentando acalmá-lo e distraí-lo. O marido sai correndo do banho, desesperado, tentando entender o que aconteceu; quando conto, lógico, escuto aquele discurso sobre cuidar melhor do menino, ouço ele dizer que se fosse com ele eu o teria matado e blá, blá, blá. Ele está certo!

Eu com os olhos marejados, pelo pânico de ter visto Arthur no chão, pelo medo dele ter machucado, por segurar a emoção para o menino não me ver nervosa ou agoniada, saio andando e rindo, fazendo graça com o Arthur, de modo a esconder meus sentimentos de fúria por ter sido uma péssima mãe.

Depois de um tempo, ao colocar Arthur novamente na cama, o menino se vira, sorri e tenta novamente engatinhar, vejo que está bem, se locomovendo tranquilamente, rindo feliz, aliviei o coração. Fiquei de olho nele, para ver alguma mudança comportamental ou nas pupilas, nada, ainda bem ele estava bem.

E sentada na cama com ele, agradeci muito, pela providência divina de estar descalça, de ter meus chinelos juntos e rente a cama, no lugar mais correto impossível, salvando meu filho de bater a cabeça direto no chão.

E percebi que a mais reles distração, pode virar um acidente sério.

Obrigada ao Universo, aos Deuses, ao Espírito Guardião da casa, ao Anjo da Guarda de Arthur, por meus chinelos estarem ali, no lugar certo, evitando um desastre ainda maior.

Beijocas Enluaradas,
Kytanna

Mudanças Express


Para quem ainda não sabe, sou Pedagoga, conheço o lado A e B da Educação Infantil e de suas instituições sejam elas públicas ou particulares; mas desta vez, posto sobre a visão da Pedagoga e da Mãe aflita.

Meu drama começou efetivamente essa semana, pois semana que vem eu volto ao trabalho. Na minha mente já estava tudo acertado para a minha volta e a tranquilidade do Arthur; já estou fazendo a adaptação do menino com a minha ausência matutina em casa, ele ficaria com a empregada e eu calma no serviço, porém, tudo mudou.

Já havia conversado com a empregada que a partir do nascimento do Arthur, suas faltas não poderiam mais ocorrer, não poderia mais dar ao luxo dela compensar a falta em outro dia da semana e seu horário de serviço mudaria, sua entrada seria às 6:30 hs, assim ela chegaria em casa antes da nossa saída pro trabalho, ela cuidaria do menino pela manhã e daria conta da casa na parte da tarde. Após as devidas conversas, ficou tudo muito bem acertado, sem problemas, ela estava chegando no horário e eu e Arthur nos adaptando às mudanças matutinas.

Pois bem, mas nem tudo ficou flores, a empregada começou a faltar e eu fiquei desesperada, pois como iria trabalhar se a empregada faltasse? Imagina a cara da minha chefa, comigo ligando pela manhã e dizendo: "Não vou trabalhar, pois a empregada faltou e não tenho com quem deixar o filho." Com certeza vou criar problemas para mim mesma...

Passei um dia inteiro queimando neurônios afim de encontrar uma solução, pq a única saída seria colocar o Arthur numa creche, ok, mas como pagar? Creche particular não é barata e colocar mais uma conta é estourar o orçamento doméstico.

Depois de muito pensar, conversei de noite com o marido. A idéia é colocar o Arthur na creche, não ter mais a empregada mensalista e ver com ela se ela aceita ser novamente diarista, vir na sexta para limpar a casa e na segunda para passar as roupas.

E novamente a mulher é a sacrificada da vez, sim, pq vai sobrar para mim a casa, não é? O marido trabalha o dia inteiro, eu só pela manhã, então cozinhar, colocar a roupa para lavar, cuidar do filho, cuidar da casa, sobrou para mim.... Estou esperando a empregada aparecer, para lhe dar a nova proposta, vamos ver que dia vem.
 

Fui ontem a noite na escola nova do Arthur fazer a matrícula, escola pequena, de bairro e praticamente do lado de onde eu trabalho.

Tudo bem que não é uma escola do nível das particulares na qual já trabalhei, mas ela tem seu encanto por ser pequenina e acolhedora, mostrando que por ter poucas crianças, Arthur será melhor supervisionado; lógico que vi coisas que talvez outras mães não vejam, dei toques sobre isso para a Diretora da escola, uma mulher muito simpática e atenciosa. Perguntei sobre o lado Pedagógico, sobre a rotina do Berçário, alimentação, higiene e muitas outras coisas. Como fui à noite, não vi o corre-corre de alunos e funcionários, mas fiquei de levar o Arthur pela manhã e lógico olharei as coisas com uma visão crítica. 

Hoje de manhã, já levantei cedo para me adequar a nova rotina, a de alimentar e arrumar Arthur antes de nos prepararmos para sair e ver se o tempo dá; deu! 

Na escola, cheguei cedo, como normalmente será o meu horário de deixá-lo antes de ir para o CMEI. A outra vantagem de lá é que conheço uma parte dos funcionários, pessoas que trabalharam/estagiaram na Unidade de Ensino na qual sou Pedagoga, inclusive uma das pessoas do Berçário era estágiária minha no CMEI, pessoa na qual conheço sua real dedicação e cuidados; ponto positivo para mim e para o Arthur, pois pedi um cuidado especial com a adaptação do meu filhote, rs. 

Fiquei um tempo na escola, vendo a entrada das crianças, o trabalho dos funcionários e lógico, vendo o Arthur de uma longa distância. Outra grande vantagem dessa escola é que ela possui vídeo monitoramento, assim posso dar minhas olhadelas ao vivo no Tutu e ficar tranquila.

Em casa, com ela vazia e calma, dei conta de várias coisas pendentes, inclusive esse texto.  

Agora, mais calma, é esperar pelo retorno da cria e saber como foi o dia dele, pelo visto ele está se adaptando bem, caiu no sono que foi uma beleza, rs. 

E a Mãe e a Pedagoga aqui, essas duas pessoas numa só, está mais tranquila, torcendo pelo melhor e com o coração mais leve. Estou achando interessante a coisa de levar o filho na escola, ver que ele está crescendo e se adaptando ao mundo, as mudanças e claro, deixar ele mais solto, livre, não tão grudado aos pais, mas sem se distanciar demais deles; enfim, preparando o filho para a "independência dependente" que a vida aos poucos vai lhe impondo. 

E vocês, como se sentiram ao levar a cria na escola pela primeira vez????

Beijocas Enluaradas,
Kytanna
terça-feira

Cadeirinhas de supermercado


Com a nova rotina de ser mãe, já tive que ir no supermercado com o Arthur; com isso, tive que usar aquelas cadeirinhas acopladas nos carrinhos de supermercado, que medo que aquilo dá!

Na primeira vez, usei uma manta para cobrir o cadeirinha, afinal de contas, aquilo é sujo, vai saber quem sentou antes ali, mas por conta das alças de segurança, lógico, o pano não cobriu tudo direito e o Arthur enfiou a mão na cadeirinha.

Na segunda vez, vi algumas cadeirinhas com protetores descartáveis, pedi um, mas ao colocar o Arthur na cadeirinha, o tal protetor descartável, saía do lugar, ele queria pegar o treco pra ver o que era, enfim, novamente Arthur colocou a mão na cadeirinha.

Claro que já gastei um tempo passando álcool em gel na cadeirinha, com todo mundo olhando para mim com cara de assustados, mas mesmo assim não confio.

E toda vez que penso em ir no supermercado com ele, dá a mesma agonia em relação à limpeza, fora que a maioria das cadeirinhas estão muito feias, então penso que se o supermercado não as muda, quem dirá as limpa.

Mas vendo a net, me deparei com uma reportagem muito interessante, já que procurava sobre protetores para cadeirinhas de supermercado, colo o link abaixo:

http://www.maesaobra.com.br/2011/06/14/protetor-para-carrinho-de-supermercado/

Bom saber que não sou a única preocupada com o assunto, e que muito menos sou neurótica ao pensar na segurança higiênica de meu filho.

E fica a dica, será que alguém que entende de panos e costuras, faria um protetor assim? Com certeza eu compraria...

E vcs, o que acham?

Beijocas Enluaradas,
Kytanna
sexta-feira

EcoVilas, EcoVidas

Foi sonho mesmo, sonho meu e da Ky e de mais algumas mulheres antenadas com o nosso pensar, ou seja sonhamos de verdade com uma casa bem ao estilo Eco-vila, nela se fazia a vida, uma vida circular, plácida, trabalhosa, mas bem clara e real.

Se ainda virá a acontecer isso não sabemos, mas foi um sonho [aquele que ocorre após deitar ;) ] que de forma recorrente passamos a ter, em especial eu e a Ky.

É claro que a vida num espaço assim não é algo apenas lúdico, utópico, é sim muito árduo, de continuo fazer, afinal sem a labuta a comida não chega ao prato, a casa não se constrói, a vida não se garante. Mas é em essência uma forma de vida "circular" saudável e que mostra um resgate quanto aos hábitos e vivencias do campo, do ser humano "paganus".

Se somos sonhadoras por pensar assim? Pode ser, mas é de sonhos que o presente foi construido!





Aqui o link para um sonho feito realidade.

Grata,

Luciana

Cada um com seus amores

Alícia ama Endora [ gata de 2 anos e meio] e ama Tony [tartaruga de 7 anos e meio], Felipe ama livros...

Cada um com seus amores!

E em cada coisa um elo bom, de bem viver, de respeito, para com os animais que amam, e para com a leitura.
Coisas que devemos cultivar, que levem adiante para toda a vida!






Alícia e sua Endora!

Endora e seu descanso


Tony


agora uso óculos!!!



livros na sua maioria da Intrínseca!

sim gente eu leio 5 livros!

Beijos,

segunda-feira

onde moram os livros?

Achei interessante compartilhar alguns achados, sobre onde armazenar livros para nossas crianças leitoras!

São ideias simples, limpas, e que encantam aos olhos. 


As "Estantes Slings" podem ser lavadas, o que é muito bom em climas quentes e úmidos, como é na maior parte do país.







As de madeira aqui mostram uma outra leitura partindo daquelas estantes que vemos em livrarias e que demonstram ser úteis no quesito "expor" os livros, livros muito escondidos não incitam a leitura ;)







aproveitando espaços


Penso ser interessante dispor os livros conforme o tamanho/altura das crianças da casa, em baixo para os menorzinhos e nas prateleiras mais altas os livros dos crescidinhos.






Esta ideia a da "Casa Livro" me trouxe lembranças de criança, é simples: uma mesa quadrada firme e uma "capa" com cara de casinha!
Dentro se deixam os livros, criando assim um nicho particular de leitura, para um momento sossegado, entre a criança e os livros.






Esta outra proposta não apenas é útil para "lembrar" dos combinados e afazeres das crianças em casa, mas também para o cantinho do livro, indicando como tratar deles, a importância que mora no hábito da leitura. Desenhar os "cards" com falas simples e que fiquem na memória deles =)

lembretes para eles!


São minhas dicas para esta segunda-feira!


Sempre grata,


Luciana Onofre




Fonte: Pinterest
domingo

Dia Mundial do Meio Ambiente


Desenho do Andrés Felipe pelo dia especial =)


Com desenhos e uma visita ao mar, na companhia do seu pai, Andrés realiza suas oferendas à Mãe Terra hoje, "de paso" [em espanhol 'aproveitando'] baterá um papo com Poseidón, Deus do seu papai.

Alícia comemora fazendo algo que pode parecer pueril, mas que para ela é uma oferenda e um ganho: come frutas que não provou jamais e que "dizia não gostar".

Cada ser, com uma forma diversa para encarar suas reverências à Terra, mas todos conectados em consciências e zelos para com Ela.



O Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas - ONU, de 1972, para marcar a abertura da 1a Conferência Mundial de Meio Ambiente, em Estocolmo, na Suécia. Na mesma ocasião, outra resolução criou também a UNEP - o Programa da ONU para o Meio Ambiente.


Grata e Feliz Dia Gaia!


Luciana
quinta-feira

Arte Pequena...

Celebrando aqui em casa o Tarot Day:


Arcanos preferidos da Alicia e do Felipe, do deck de tarot também por eles preferido.
Releitura dos Arcanos A Imperatriz e A Torre, desenhos à mão livre.
Pequena geração participando do World Tarot Day!



A Imperatriz por Alicia María (10 anos)  25/05/2011





A Torre por Andrés Felipe (7 anos)  25/05/2011


A fonte de inspiração: O Tarot Mitológico de Juliet Sharman-Burke e Liz Greene [ARX Ed.]


Sempre grata!

Luciana Onofre
quarta-feira

Decepção, sim e não!


Um relato:

Já contei pela web como a coisa de ter um filho, me tornar mãe, mudou minha vida. São aquelas conversas sobre descobertas e desenvolvimentos, mas desta vez a vida me fez ver a coisa da maternidade por um outro prisma.

Para os que não sabem, essa semana Sampa teria a minha ilustre presença, teria, pq as coisas mudaram radicalmente de uma hora para outra.

Tudo acertado com o marido, com a pessoa que ia olhar o meu filho, o local para ficar, as passagens retiradas via pontos do programa de fidelidade da empresa aérea, as entradas para a CWED compradas com antecedência e por um valor agradável, malas arrumadas e... NADA DE SAMPA!

Para explicar o ocorrido, voltemos algumas semanas atrás...

Quando contei para minha mãe da viagem, fui chamada de mãe desnaturada, como poderia deixar um bebê tão novo longe de mim, sob os cuidados de outra pessoa, "que irresponsabilidade", ela me disse. Comentei sobre mães que precisam viajar à trabalho, comentei que precisava de um tempinho só para mim, argumentei sobre a data do congresso cair antes do fim de minhas férias, o que era uma ótima oportunidade de aproveitar e participar, contei sobre as amizades que iria reencontrar e finalmente olhar no olho muitas que só conheço via web; mas mesmo assim, minha mãe continuou discordando da minha decisão.

 Decisão essa que estava super bem tomada, com o total apoio do maridão. Ele não reclamou e ainda me incentivou, falou que dava conta do filho sem problema algum, só precisaria de ajuda durante a noite, pois ele tem um sono pesadão e não acorda nem que a casa esteja caindo. Conversei com a pessoa que trabalha na minha casa, ela se prontificou a dormir aqui para tomar conta do Arthur 24 hs durante a semana, ok, fiquei feliz!

No decorrer dessa semana, fatos aconteceram, sentimentos me invadiram e pedi ajuda divina. Na segunda-feira uma sensação terrível tomou conta de mim, fui ao meu altar, pedi e protegi, passou; mas ficou algo na minha cabeça. Aproveitando a oportunidade no altar e no contato divino, pedi que me dessem dicas se deveria ou não viajar. Quem pede tem que saber escutar e nunca duvidar, não é? Essa é a base da fé!

Pedi para a empregada dormir hoje aqui em casa, era um meio de ver como ela se comportaria com o Arthur durante a noite, foi tiro e queda; descobri que a mulher dorme mais pesado que o meu marido. Arthur está naquele período em que aprendeu a virar, mas não sabe desvirar, só que no acordado é fácil dar conta, complicado é durante a noite; pq ele vira, fica de barriga pra baixo, fica agoniado e chora, tudo isso dormindo. O problema é que se não desvirar, o menino acorda e aí nada o faz dormir o resto da madruga (agora mesmo está acordado ao meu lado). Fora o perigo do sufocamento.

Como os deuses não dão ponto sem nó e a fé é algo poderoso, Arthur me fez o favor de rolar várias vezes (antes da meia-noite foram 4) e fazer muitos testes. Eu claro, fiquei de olho para ver o comportamento da empregada. A dita acordou? NADA! Na madruga ele deu uma chorada forte, deixei, virou um escândalo, alguém acordou? NÃO! Até as cadelas latiram forte ao ponto de acordar a rua toda, a empregada acordou? NEM! Claro que quem acordou de vez foi o Arthur, como eu disse, está até agora acordado ao meu lado e já passamos das 2:35 hs.

Como posso viajar e saber que toda a noite Arthur ficará sozinho? Como confiar que a empregada irá acordar para acodí-lo, se numa única noite já foi provado que isso não ocorrerá? Como posso me divertir sem pensar nele aqui? De modo algum. E para melhorar a situação, ao ver o celular durante a madruga, tem uma mensagem da empresa aérea informando mudanças no horário do vôo, preciso de mais alguma dica divina? CLARO QUE NÃO!

Agora mesmo na madrugada, cancelei o vôo, perderei mil pontos das milhagens, mas é melhor do que perder tudo, perderei a grana da CWED, mas é melhor do que perder a paz de espírito. Conversei com as pessoas que iria encontrar e espero que todas me entendam.

Decepção pelo cancelamento da viagem? Sim. Decepção por contar com uma pessoa e descobrir na hora H que ela vai lhe deixar na mão? Sim. Decepção por perder um momento só para si? Sim. Decepção pelas dicas divinas? NÃO!

Tudo isso aconteceu muito rápido, mas em tempo. Pq foi graças a toda essa confusão que vi o que meu filho ia passar, que eu ia me desesperar e principalmente, vi que meu filho ainda é muito pequeno, depende muito de mim e que meu tempo passou; estou em outro momento, com mais responsabilidades e uma mente maternal.

Se faltava algo para cair essa minha ficha, nessa madrugada a tal ficha caiu, percebi o quanto sou importante para o Arthur e o quanto ele é importante para mim, descobri o quanto deixo de pensar em mim em prol dele, aceitei que sou menos egoísta e individualista por conta dele.

Obrigada meus deuses pelos toques divinos, todos rápidos e a tempo.

Obrigada ao Universo por me fazer, mais uma vez, perceber que sou mãe.


Beijocas Enluaradas,
Kytanna
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